sábado, 21 de março de 2015

domingo, 22 de fevereiro de 2015

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

C + C

O Catavento. Boomerangado. O papel da Arte é desvelar, revelar e onde a areia se junta ao cisco a vaga de fundo é maré-alta. É dádiva, gratuita prateleira, achado. A espuma do dia é esse Boris que nos aVIANda, entrega ao olhar. É arame farpado, palha-de-aço. Sinal de ser. Marca de água. Estar. Oferecer e honrar. Como disse a Cristina Oliveira : " O papel da arte e do artista é embelezar o Mundo". O Karlown posiciona-se tomando a linha da frente contra o olvido tomando o que sendo triste como uma alegoria da alegria, embeleza, dá luz e cor ao que é trazido, desleixado ao acaso, abandonado. Nossos olhos se agitam, comovem, elevam. A alegria é esse convívio que nos devolve o ardor, o calor, o fervor que ultrapassa o que nos agride, magoa, dói. A arte é assim ponto de fuga de museu perdido que não entende este agora que é instante e segue sendo eternamente nosso. A alegria é essa entrega. O troféu: saber oferecer e honrar.
Carlos Costa + Cristina Oliveira (conexion atlantica)





quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

recorte em flor



coisas antigas




Juntas com novidades. Colagens sem cola (digitais). + um texto do Carlos Marinho.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

processos



do lixo e do atelier
dos gostos e dos acasos
arte ou aflição?
trabalho constante
procura da forma
do melhor instante

sábado, 31 de janeiro de 2015

dicção especial








será da história que te contaram quando descias a rua de baixo
e as hortelãs cantavam:
como fazer ventres temperados?
como dar dignidade a uma cabeça (de peixe) esperando um comboio
o infinito da imprecisão
ousadia ou repulsa?
gritos
o critério onde ficou essa matéria de falcoaria
o motivo
a sua nudez?
fumos
a língua tem de existir para te dar um mundo
por seco que seja
um vislumbre
a sua agonia?
ouve o excesso de noite na tua retina
não precisas de dizer o motivo
mas afirma a tua ferida
dos séculos finitos
aproveita agora este regresso cósmico
são também tempos de filosofia
há uma vaidade que adora a cidade
há um naipe de sinais que amam o campo
uma assembleia de deuses que em ti gravitam
e um anagrama de tudo rompendo o absurdo
haverá esse resgate?
por quanto o tempo?
por quem o magnetismo?

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

artesanato








de que te serve esse palácio de segredos sem indícios de ouro?

sobre expo cisão







Perto da incerteza
uma quase inerte ironia
cicatriz de província
entreacto de uma ténue liberdade
um pedacito de ilusão
um passo de ave
viver sem consciência
 rodopiar da vista
pátria perturbada
saudade do instante
digerir o rio
uma curva dele