Os silêncios esperam comedidos ao fundo da estrada estreita enquanto os meus braços um pouco queimados tentam ainda uma vez e outra puxar cordas rebentadas de crepúsculos um refulgir de sangue entretece o febril encanto das palavras roubadas.
Antes que a vergonha me consuma, o acaso me deponha, a inanidade me descosa, o poema me decomponha, antes que a tarde feneça nas tuas mãos douradas, antes que o tom do teu assobio mude, deixo um par de imagens para não esmorecer...